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A vasectomia é um método de esterilização masculina e é indicada para homens que estão decididos a não ter mais filhos. O procedimento consiste na interrupção do canal deferente através de uma pequena incisão na bolsa escrotal. O deferente é o conduto responsável pelo transporte de espermatozóides dos testículos, onde são produzidos, às vesículas seminais, onde são armazenados. É um procedimento ambulatorial, bastante efetivo e com baixo índice de complicações.
Muitos homens têm receio de realizá-la pois acreditam que a cirurgia possa trazer repercussões negativas sobre a vida sexual. Entretanto, a vasectomia não altera quesitos relacionados à sexualidade. Não há interferência sobre o desejo sexual, níveis de testosterona, volume de sêmen ou prazer durante o ato sexual. Alguns estudos avaliaram a relação entre vasectomia e outra doenças como mal de Alzheimer ou câncer de próstata e não encontraram associação clinicamente relevante.
Cuidados importantes no pós-operatório são evitar esforços físicos nos primeiros dias após o procedimento, evitar relações sexuais ou ejaculações antes de decorrida uma semana da cirurgia e manter o uso de métodos contraceptivos até que seja realizado e analisado o resultado de um exame de espermograma. Em geral, este exame é realizado após 2-4 meses do procedimento.
Apesar de bastante efetivos, nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. Mesmo a vasectomia, que é mais efetiva que métodos contraceptivos não cirúrgicos, apresenta falhas. Estas falhas decorrem da recanalização espontânea dos canais deferentes previamente seccionados. Estima-se que ocorra um caso de gravidez a cada cerca de 2000 vasectomias realizadas.